“DEVEMOS SER A MUDANÇA QUE QUEREMOS VER NO
MUNDO”
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Ser cidadão dá trabalho. Não basta
votar e esperar que o político eleito faça sua parte. Ou reclamar se ele não
faz. Tem que cobrar. O eleitor pode fazer muito para melhorar a qualidade dos
seus representantes na política. Antes de escolher em quem votar, procure se
informar sobre o seu candidato.
Saber a história do político é um passo
inicial para a escolha do voto. Qual a origem dele?
No caso de parlamentar, a qual tipo de
bancada ou de grupo de interesse ele vai defender?
Se ele já foi condenado pela justiça?
Por que ele decidiu se tornar político?
Se for candidato a um cargo eletivo
pela primeira vez, é importante saber o que ele pretende fazer, se eleito. Se o
candidato está querendo ser reeleito, procure saber quais das promessas de
campanha anterior ele cumpriu.
Muito cuidado com as falsas promessas.
É muito comum candidato a cargos eletivos no Executivo (presidente,
governadores e prefeitos) e no Legislativo (senadores, deputados federais,
estaduais e distritais e vereadores) fazerem promessas que não poderão cumprir
por impossibilidade do próprio cargo.
Exemplos:
(1) se um candidato a deputado estadual
promete aumentar o salário mínimo, desconfie! A decisão de elevar o piso
salarial é prerrogativa do governo federal.
(2) se um candidato a presidente quer
levar sistema de esgoto ao seu bairro, ele está mentindo. Quem cuida disso é o
prefeito do seu município.
Uma informação importante para o
eleitor é saber como seu candidato bancou a campanha dele. Se for do próprio
bolso ou se contou com a ajuda de financiadores privados (empresas). É bom
saber isso porque geralmente quem financia a campanha de um candidato pode
estar interessada em cobrar posteriormente favores.
Contudo, o exercício da cidadania não
se resume apenas a votar em cada eleição. Já no mandato, os cidadãos podem
cobrar dos seus escolhidos no Executivo (presidente, governadores e prefeitos)
e no Legislativo (senadores, deputados federais, estaduais e distritais e
vereadores) o cumprimento de promessas de campanha. Ou mesmo fiscalizar se os
eleitos estão cuidando mal do dinheiro público. É importante saber se o eleito
é assíduo no trabalho.
Foram muitos escândalos de corrupção nos últimos anos no Brasil, que atingiu as três esferas de governo (federal, estados e municípios). Isso não é motivo para desânimo, afinal, nossa democracia é nova e só vai se fortalecer com a vigilância da sociedade.
Ao redor do mundo, os movimentos anticorrupção
começaram a ganhar impulso na década passada, quando personalidades públicas
das nações começaram a atentar para os benefícios de se combater e prevenir a
prática.
No Brasil, o movimento ganhou força na
sociedade depois do impeachment do presidente Fernando Collor de
Mello, em 1992. A
partir daquele momento, formou-se a convicção na opinião pública de que só
combatendo corruptores e corrompidos construiremos uma nação mais justa.
Pense nisso!!
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