terça-feira, 20 de outubro de 2009

POVO! SEU GUIA É SUA MENTE SAIBA USÁ-LO


Não justifica esta exploração ao seres humanos, mas os métodos são iguais para toda humanidade, que é dar o poder. Que todos os seres humanos cederam para a minoria de conselheiros e lideres de comunidades religiosas, de um clã família ou de uma organização com qualquer fim. Quanto mais aceitamos cota, vale e bolsa. baixada por governos mais dependentes ficamos deles. Abaixo: lideres que luta dezenas de anos contra estes abusos dos direitos humanos. 

Abaixo o racismo
O escritor Nei Lopes também pontua a importância do intelectual para a organização de reivindicações históricas e das transformações das últimas décadas. "Abdias é o elo maior do nosso movimento negro, levando em conta que ele é do início do século passado, quando a discriminação era ainda mais clara. Mesmo hoje, um pouco debilitado [pelas condições de saúde], quando ele abre a boca, sabemos que é o nosso baobá [árvore sagrada no candomblé], guarda toda a vida e história de nossa africanidade." Ao apresentar o grandioso legado desse intelectual, a biografia de Abdias Nascimento é, sobretudo, uma compilação de idéias para enfrentar o racismo e as desigualdades raciais, além de um convite para permanente mobilização social, independente de raças. "Enquanto houver um descendente de africano nessa situação de pobreza, miséria e de opressão, eu me sinto atingido, pois o racismo não é uma coisa pessoal", afirma o líder negro, em um dos seus depoimentos.

Liberdade sexual e não abuso sexual.

Relacionamentos em que apenas o homem se realiza sexualmente nunca foi uma orientação do islamismo, garante o sheik Jihad Hassan Hammadeh, presidente do conselho de ética da União Nacional Islâmica do Brasil. Ele diz que os ensinamentos do profeta Maomé proclamam o prazer sexual como parte primordial do casamento. "Segundo nossas leis, mesmo após a ejaculação, o homem tem de ir até o fim e proporcionar o orgasmo à mulher", diz. Métodos contraceptivos e o uso de preservativos também são permitidos. O matrimônio não é apenas para a procriação. A cientista social Magda Aref Abdul Latif, 32 anos, de São Paulo, diz que em 14 anos de união nunca teve restrições entre quatro paredes com o marido. "A plenitude sexual está lado a lado com o amor, o respeito, o carinho, a compreensão e a tolerância na satisfação da nossa relação", diz ela, mãe de quatro filhas. Segundo Magda, o que sua crença defende é aguardar o casamento, pois isso permite ter famílias mais harmoniosas, evitar doenças e filhos nascidos sem uma boa estrutura. Essa espera também é preceito de outras religiões, como o catolicismo e o judaísmo. Os muçulmanos dizem que as mulheres têm poder dentro da sociedade. O que dizer, então, das mulheres fisicamente castigadas, e até assassinadas, por não obedecerem cegamente a pais, irmãos e maridos? A mais recente vítima é uma jovem marroquina chamada Sanaa, 18 anos, morta no mês passado. Foi assassinada pelo pai a facadas na Itália, onde a família vivia, por namorar um italiano. Seria o machismo, e não o "Alcorão", o culpado pelos abusos - inclusive sexuais - que as árabes sofrem? "São excessos do ser humano, não da religião, que acabam nos marcando com estereótipos", diz o sheik Hammadeh. O sexólogo Gerson Lopes, da Associação s.a.b.e.r. - Saúde, Amor, Bem estar e Responsabilidade, acredita que a dominação masculina acontece em qualquer país e crença e depende da educação. "Culpar a religião é cômodo", diz ele.