segunda-feira, 30 de novembro de 2009


 O pacto de Jesus com Judas
                                                                                                       “Segundo lula”

DEVEMOS SER A MUDANÇA QUE QUEREMOS VER NO MUNDO
                                                                                   M.Gandhi

                                  
Nos anos 50 dc, o senado romano, estava passando por uma crise de prestigio junto ao imperador e os senadores do período, estava envolvida com trafico de influencia, enriquecimento Ilícito, corrupção e prostituição.
O Imperador Nero estava disposto a desbancar os senadores que não fosse a favor das suas medidas e todos tinham que bajular para conseguir alguns benefícios para seus filhos e afilhados.

Na Itália atual o Primeiro ministro Silvio Berlusconi declara para imprensa, que não tem que dar explicação e pedir desculpa a Ninguém, então qual a diferença de Nero para Silvio? Temos que pergunta ao povo italiano.

O Brasil não tem a idade da Itália. Mais a escola de parlamenta é muito eficiente
E copiaram o dever de casa com muita dedicação.
Não é diferente em Brasília o presidente do senado JOSE SARNEY tem os mesmo privilegio dos romanos.
Mesmo lula dizendo que o senado tem maior idade, o Presidente da República Luiz Inácio lula da silva com o seu imenso poder de influencia, manipula os
Senadores da sua Bancada a manifesta apoio ao presidente do senado.
O trafico de influencia, enriquecimento ilícito e corrupção do nosso senado são o mesmo dos romanos.
Qual a diferença do senado brasileiro para o romano dos anos 50dc?
Pergunto ao povo brasileiro?

Nos anos 50dc. Jesus cristo foi traído por
Judas, e Pilatos lavou as mãos, e crucificaram Jesus na cruz, mais de dois mil anos passara, numa declaração infeliz do presidente Lula afirmou que Jesus cristo faria um pacto com Judas para ele não ser executado. 
Será! Que Jesus era tão fariseu como nossos Políticos para se sujeita a tal acordo?    

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

RESUMO DOS JORNAIS


27/11/2009 - 06h17
Nos jornais: documentos apontam mesada de empreiteira a políticos


O Estado de S. Paulo
Documentos indicam suposta mesada de empreiteira a políticos e partidos 

A Polícia Federal concluiu a Operação Castelo de Areia - investigação sobre evasão de divisas e lavagem de dinheiro envolvendo executivos da Construtora Camargo Corrêa - e anexou ao relatório documento que pode indicar suposto esquema de pagamentos mensais a parlamentares e administradores públicos e doações "por fora" para partidos políticos. O dossiê é formado por 54 planilhas que sugerem provável contabilidade paralela da empreiteira. Elas registram dados sobre 208 obras e contratos da Camargo Corrêa entre 1995 e 1998, espalhados por quase todo o País e também no exterior - Bolívia e Peru. Os repasses teriam ocorrido naquele período em favor de deputados federais, senadores, prefeitos e servidores municipais e estaduais. Em quatro anos a empreiteira desembolsou R$ 178,16 milhões. Em 1995, segundo os registros, ela pagou R$ 17,3 milhões. Em 1996, R$ 50,54 milhões. Em 1997, R$ 41,13 milhões. No ano de 1998, R$ 69,14 milhões. O Ministério Público Federal poderá requisitar à Justiça o envio à Procuradoria-Geral da República dos dados referentes a autoridades que detêm prerrogativa de foro perante o Supremo Tribunal Federal (STF). Outra medida será a abertura de vários inquéritos para investigar as obras.
Investigações miram um alvo e acertam outros 
 
Quando desencadeou a Castelo de Areia, em março, a Polícia Federal mirava suposto esquema de crimes financeiros, lavagem de recursos ilícitos e remessas ilegais para paraísos fiscais. Acabou batendo de frente nos arquivos ocultos da Camargo Corrêa, que estavam guardados na residência do executivo Pietro Bianchi - ele e 3 dirigentes da empreiteira são acusados formalmente. Em outras operações têm sido assim. A PF vasculha endereços de doleiros, por exemplo, em busca de evidências sobre crimes contra a ordem tributária, mas quase sempre localiza agendas ou documentos, apontando empresários e políticos, que se valem de seus serviços para remeter dinheiro ao exterior.
Citados negam ter recebido doações ilegais
""A única avaliação é que eles (cúpula da Camargo Corrêa) utilizavam nomes de políticos para desvios internos que faziam", rechaçou o deputado licenciado e secretário municipal de Esportes em São Paulo, Walter Feldman (PSDB), ao ser questionado sobre a planilha encontrada pela Polícia Federal. Para Feldman, o surgimento de seu nome nos autos da Operação Castelo de Areia é "uma pena" e "absolutamente ridículo". "Eu jamais teria coragem de me encontrar com alguém para receber quantias", assinalou.
País precisa de 'nova convergência', diz Aécio 
 
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), defendeu ontem a necessidade de uma nova convergência política para que o País avance no futuro governo. Pré-candidato à Presidência em 2010, ele mantém a posição de anunciar sua candidatura ao Senado caso a definição sobre o presidenciável tucano não ocorra até janeiro, mas tem procurado amenizar as cobranças por uma decisão do partido, evitando o tom de ultimato.
Marina nega pressão do PV para ampliar discurso 
 
A senadora Marina Silva (AC), pré-candidata à Presidência pelo PV, garantiu ontem que vai manter seu discurso ambiental inalterado e disse não existir qualquer tipo de pressão dentro ou fora de seu partido para que ela adote outros temas de debate durante suas aparições públicas. Ontem, ao cumprir duas agendas oficiais, em São Paulo, ela falou sobre sustentabilidade social e sobre a agenda verde no País. "Não está havendo esse tipo de pressão. Desconheço essas pressões", afirmou a senadora, que atribuiu os comentários à aproximação que seu partido fez com PSOL, da senadora Heloisa Helena, para tentar uma aliança eleitoral para 2010.
Conselho quer padronizar análises do TCU 
 
O grupo de infraestrutura do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) defendeu ontem, em reunião no Centro Cultural Banco do Brasil, mais rapidez nos investimentos em obras públicas. No encontro, com a presença do vice-presidente do Tribunal de Contas da União, Benjamin Zymler, os conselheiros decidiram elaborar um relatório, a ser apresentado no dia 9 de dezembro, com propostas para que o TCU padronize as análises das licitações. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o debate está apenas no início e o relatório deverá incluir propostas de curto, médio e longo prazo. "Estamos no esforço para padronizar processos", disse.

Lula faz Cabral mudar tom sobre pré-sal 
 
A promessa de intervenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na questão da partilha dos royalties do pré-sal apaziguou os ânimos no Palácio Guanabara. Depois de classificar de "roubo" contra o Estado o movimento da bancada nordestina para repartir as compensações pagas pelas áreas já licitadas, o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) ficou satisfeito com a promessa presidencial de que o projeto não será votado no Congresso até o impasse ser resolvido. Ele seguiu na quarta-feira para os Estados Unidos, para uma viagem a passeio até o início da próxima semana, depois de passar o dia com Lula no Rio.

Ministro da Cultura afirma que jornalistas são pagos para mentir 
 
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, atacou a imprensa, dizendo que os jornalistas "são pagos para mentir". A reação ocorreu durante o anúncio do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (Procult), pelo qual será destinado R$ 1 bilhão para projetos culturais, até 2012. Os representantes do setor que foram à sede do BNDES na manhã de quarta-feira prestigiar a iniciativa se depararam com outra discussão: a impressão, pelo Ministério da Cultura, de um panfleto dirigido a eleitores, com uma lista de mais de 300 parlamentares que votam favoravelmente às iniciativas da pasta.

ANJ e Fenaj rebatem declaração de Juca Ferreira 
 
Associações que representam jornais e jornalistas reagiram duramente à declaração do ministro da Cultura, Juca Ferreira, segundo a qual "os jornalistas são pagos para mentir". O diretor executivo da Associação Nacional dos Jornais (ANJ), Ricardo Pedreira, rebateu: "Repórteres são remunerados para apurar e investigar notícias, em busca de informações, a serviço da sociedade. Nos surpreende a declaração de uma autoridade que está à frente da pasta da Cultura."

O Globo

Hage: 'É inadmissível negligenciar o controle' 

Responsável pelo comando do controle interno no governo, o ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, ligado diretamente à Presidência da República, fez ontem duras críticas ao anteprojeto de Lei Orgânica da Administração Pública, que limita os poderes do Tribunal de Contas da União (TCU) na fiscalização de obras e serviços públicos. A proposta - elaborada por um grupo de juristas - foi apresentada pelo Ministério do Planejamento para discussão. Hage disse que considera inaceitável a demonização dos órgãos de controle, que a proposta de lei contém equívocos conceituais e que a CGU é contrária à maioria de seus dispositivos.
- O capítulo de controle precisa ser profundamente alterado, tem coisas inaceitáveis. Propõe praticamente a eliminação do controle preventivo, quando, a nosso ver, a ideia é exatamente o contrário. O que estamos fazendo é ampliar o controle preventivo. O primeiro dever dos órgãos de controle interno é reagir preventivamente - disse o ministro ao GLOBO. - O projeto foi escrito por quem não tem vivência de controle.
Lula e Dilma 'inauguram' obra inacabada 

Num palanque em clima de campanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou, ao lado da ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, o gasoduto Urucu-Coari-Manaus, da Petrobras - obra que só funcionará plenamente em setembro do ano que vem. Com capacidade para transportar 5,5 milhões de metros cúbicos de gás por dia, ontem apenas 77 mil metros cúbicos, o equivalente a 1,6%, começaram a ser aproveitados. Em junho de 2006, Lula acompanhou o início das obras do gasoduto. Depois esteve lá em setembro de 2008, para visitar aos obras. Ontem, inaugurou o gasoduto, ainda não totalmente em operação, e já marcou nova visita para outubro de 2010, quando se espera que estará operando com sua capacidade total.
Lula, Dilma e o papel higiênico 

O fabricante de papel higiênico Neve está veiculando, desde a manhã de ontem, nas principais emissoras de rádio do país, uma propaganda bem-humorada e polêmica em que usa a imitação da voz do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e faz referência à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. A peça é sobre o "novo Pack (embalagem) do Neve com 16 rolos", numa alusão ao PAC do governo. Sem citar o nome de Dilma, um imitador de Lula, o humorista Beto Hora, da Rádio Bandeirantes, utiliza os principais bordões usados pelo presidente, como "brasileiros e brasileiras" e "nunca na história deste país", para anunciar que está lançando um "pac que vai trazer mais economia para os brasileiros".
Marina: PV não é partido de esquerda
A senadora Marina Silva (PV-AC), pré-candidata à Presidência da República, afirmou ontem que o PV não é um partido de esquerda e que o PSOL, da vereadora Heloísa Helena, sua mais nova aliada para uma aliança em 2010, sabe disso. A declaração de Marina foi feita em meio a uma maratona de compromissos em São Paulo, que incluiu duas palestras sobre meio ambiente e um jantar com empresários.
- O PV não é um partido de esquerda. É um partido de visão progressista, mas não se enquadra nos moldes tadicionais. Temos diferenças em relação ao PSOL. Não tem uma ansiedade tóxica nem da parte deles, nem da parte nossa em relação a isso. Mas não estamos fazendo um pacto por mais cinco segundos, dez segundos de televisão. Não é isso. É a necessidade de ter uma aproximação - disse a senadora.
Ex-secretário do MEC é condenado pelo TCU
O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou o ex-secretário de Educação à Distância do Ministério da Educação (MEC) João Carlos Teatini de Souza Clímaco a devolver ao Tesouro Nacional R$381.150,46, em valores atualizados, além de pagar multa de R$10 mil. O TCU considerou irregular a contratação de uma empresa para editar a revista TV Escola, em 2003, quando Teatini estava à frente da secretaria, na gestão do então ministro e hoje senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Teatini deixou o cargo após a saída de Cristovam, mas retornou ao MEC e hoje é diretor de Educação Básica Presencial da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Ele nega qualquer irregularidade e diz que, na época, chegou a consultar Cristovam, que teria dado sinal verde.
Uso de avião da FAB segue critério do costume 

A Presidência da República admitiu que não há qualquer legislação que respalde a utilização de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para transportar convidados do presidente para a capital federal. No dia 9 de outubro, Fábio Luiz Lula da Silva, filho do presidente Lula, e mais 15 convidados usaram um Boeing da FAB no trajeto São Paulo-Brasília. No mesmo voo estava o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
Paulo Freire é anistiado post-mortem 

Perseguido pelo regime militar, o educador Paulo Freire teve sua vida monitorada pelos órgãos de informação até fevereiro de 1990, quando o Brasil já havia passado por eleição direta para presidente, em 89, depois de 25 anos sob uma ditadura. A informação serviu para embasar decisão da Comissão de Anistia que ontem aprovou a condição de anistiado político post-mortem de Freire, que morreu aos 76 anos, em 1997.
Queda de braço entre petistas gera crise no BB
Uma disputa política do PT dentro do Banco do Brasil (BB) tomou uma dimensão sem precedentes e com desdobramentos na Justiça comum. O imbróglio ocorre na Diretoria Jurídica da maior instituição financeira do país, uma das áreas mais sensíveis da estatal. Por trás estão o presidente da legenda, deputado federal Ricardo Berzoini (SP), e o chefe de Gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho. A crise instaurada pode, inclusive, causar prejuízos financeiros ao banco, caso sofra condenação na Justiça.
Mudanças provocaram ações contra o banco
Berzoini é o padrinho político de Joaquim Portes de Cerqueira César, diretor jurídico do BB desde 27 de agosto de 2007 e apontado como responsável por profundas mudanças na estrutura - a substituição de comissionados por aliados de Berzoini. A troca acabou gerando processos por assédio moral contra o banco.
PMDB anti-Lula lança Requião 

Mesmo com a cúpula lulista do PMDB garantindo que já abortou o racha, o governador do Paraná, Roberto Requião, promete fazer barulho terça-feira, em Brasília, com o lançamento oficial de sua pré-candidatura a presidente da República pelo PMDB. O líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), afirmara anteontem que o partido esvaziou o encontro promovido por Requião em Curitiba no último fim de semana, mesmo assim representantes menos expressivos de 15 diretórios regionais assinaram uma moção defendendo o nome do governador.
Folha de S. Paulo
Jobim pede à FAB que não indique qual o melhor caça
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que pediu à FAB (Força Aérea Brasileira) que não indicasse um vencedor em sua avaliação técnica dos concorrentes ao fornecimento de 36 novos caças ao Brasil.
Mais: afirmou por meio de sua assessoria que "a expectativa é que o relatório venha conforme solicitado", "mas, independentemente da forma [do texto]", "o que vale é a avaliação final feita pelo presidente da República". Para Jobim, que diz ter pedido só os prós e contras de cada concorrente em itens como preço e transferência tecnológica, "tudo o mais são insumos para essa decisão" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Governo deve gastar R$ 6 bi em 2.000 blindados 
  
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou anteontem o investimento de R$ 6 bilhões ao longo de 20 anos na construção de mais de 2.000 blindados para reequipar o Exército, afirmou o ministro Nelson Jobim (Defesa). Segundo Jobim, o projeto Veículo Blindado Sobre Rodas já tem alocação orçamentária. Os novos blindados, que serão chamados de Guarani, serão construídos na fábrica da Fiat/ Iveco, em Sete Lagoas (MG).

Filme omite episódios da vida de Lula 

Em trechos de "Lula, O Filho do Brasil", imagens de cinejornais e de reportagens de TV da época se misturam à ficção. Cenas gravadas para o filme foram digitalmente retocadas para parecer antigas. Principalmente no terço final, centrado na fase sindical do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o espectador é convidado a ver "a realidade" tal qual ela ocorreu.
Contudo, a comparação entre o filme e o livro homônimo que o baseou revela o sumiço de episódios que poderiam empanar o brilho do personagem heroico construído pelo roteiro. Por outro lado, fatos que poderiam tornar Lula mais simpático aos olhos da plateia também foram retirados. Os realizadores do filme dizem que não queriam ser acusados de "exagerar a realidade".

Câmara se prepara para livrar acusados 

Sob o argumento de que não havia no ano passado regra que proibia os deputados de direcionar dinheiro público para as suas empresas, a Câmara não deverá investigar os casos de parlamentares que usaram a verba indenizatória em 2008 em benefício próprio, como revelou ontem a Folha. 

O argumento para os casos de ontem é o mesmo que livrou da cassação o deputado Edmar Moreira (PR-MG), que apresentou notas de uma empresa de segurança sua. O Conselho de Ética entendeu que não havia uma regra explícita que impedisse isso, absolveu o deputado e só depois baixou ato proibindo pagamentos a empresas próprias e de familiares. Embora possa servir para novas absolvições, o argumento contraria o art. 37 da Constituição: usar dinheiro público seguindo os princípios da moralidade e da impessoalidade.
Ministro critica "demonização" de órgão fiscalizador 

O ministro-chefe da CGU (Controladoria-Geral da União), Jorge Hage, criticou ontem a "demonização" dos órgãos de controle, em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social para tratar da fiscalização das obras de infraestrutura. Também criticou o anteprojeto da nova Lei Orgânica da Administração Pública, que mudará atribuições do Tribunal de Contas da União, reduzindo o poder de fiscalização.
Segundo Hage, muitas informações sobre a paralisação de obras por suspeitas de problemas chegam de forma errada a Lula, o que gera, disse, "debate preconceituoso" sobre as atribuições dos órgãos.

Correio Braziliense
Cancelado pregão tamanho-família 

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) cancelou ontem, no início da noite, por tempo indeterminado, um pregão eletrônico que realizaria nesta manhã para a contratação de empresa de organização de eventos em 2010 no valor estimado de R$ 156 milhões. Estavam previstos, em ano eleitoral, 225 eventos a um custo médio de R$ 694 mil. Indícios de irregularidades na planilha de preços foram questionados pelo Correio ao MDS na tarde de ontem. O ministro Patrus Ananias, pré-candidato ao governo de Minas Gerais, coordena o programa do Executivo de maior potencial de repercussão eleitoral, o Bolsa Família, que beneficia cerca de 50 milhões de pessoas de baixa renda, com orçamento anual de R$ 13 bilhões.

Alves cede ao apelo de não produtores

Depois de passar duas semanas insistindo que não mexeria na distribuição dos royalties das áreas já licitadas do pré-sal, o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), cedeu aos apelos dos estados não produtores de petróleo. “Sou parlamentar e tenho que fazer o que a maioria da Casa deseja”, afirmou o líder, responsável pelo relatório do projeto que institui o sistema de partilha da produção de petróleo para áreas não licitadas e fixa a redistribuição dos royalties para estados e municípios.
PEC deve afetar 40 mil brasilienses
Pelo menos um milhão de brasileiros detentores de precatórios, sendo cerca de 40 mil que vivem no Distrito Federal, podem ser afetados, caso o Senado ratifique o texto original da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 351/09, que altera as regras de pagamento dos papéis, que determinam ao Estado a quitação de dívidas, depois de decisão judicial. Aprovada na quarta-feira em segundo turno pelo plenário da Câmara dos Deputados, a proposição autoriza estados e municípios a realizarem leilão onde o credor poderá propor descontos para receber o dinheiro sem seguir a ordem de emissão dos documentos. Contrária à proposta, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) diz que a PEC “deixa de luto o Estado democrático de Direito” no país.
Sarney passa mal
Diagnosticado com uma gastroenterite — inflamação no estômago e nos intestinos —, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) cogita passar por uma ampla análise médica em São Paulo. O peemedebista teve uma indisposição ontem quando recebia uma delegação de chineses no Senado e acabou levado ao posto de atendimento, que realizou exames básicos de pressão e coração e o encaminhou ao serviço médico da Casa. Sarney, de 79 anos, passou por exames de raios X e ecografia que confirmaram o problema gastrointestinal. Os médicos do Senado constataram ainda que o presidente estava desidratado e determinaram que ele passasse a tarde tomando soro antes de ser liberado para ir para casa descansar. O senador ainda teve de tomar glicose.
Causas em aberto
As causas reais do apagão que atingiu 17 estados mais o Distrito Federal em 10 de novembro só serão conhecidas na próxima semana. Foi o que disse ontem o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, em audiência pública conjunta das comissões de Infraestrutura e de Assuntos Econômicos do Senado. Chipp espera entregar até 4 de dezembro o relatório sobre o incidente ao Ministério de Minas e Energia. A pasta havia dado ao ONS prazo até meados de dezembro para concluir o trabalho. Diferentemente do esperado clima de beligerância da oposição, que enxergou no episódio uma forma de tirar proveito eleitoral em 2010, o encontro transcorreu em clima de cordialidade.
Palanques aceleram posse no PT
Parlamentares do PT negociam para antecipar a posse dos dirigentes vitoriosos em primeiro e segundo turnos no processo eleitoral direto (PED). A proposta encontra resistência na cúpula nacional que vê nela uma manobra para encurtar o mandato do presidente petista Ricardo Berzoini. O deputado Geraldo Magela (PT-DF) disse que provocará o Diretório Nacional a decidir sobre a posse imediata dos dirigentes estaduais, municipais e nacionais eleitos no PED do último domingo e no segundo turno, marcado para 6 de dezembro. “É preciso pensar no partido em todos os estados. Os dirigentes eleitos não vão poder trabalhar e os que estão no cargo já não trabalham mais porque estão de saída”, disse o parlamentar do Distrito Federal, que disputou a presidência do PT e ficou em terceiro lugar, atrás do ex-senador José Eduardo Dutra (SE) e do deputado José Eduardo Cardozo (SP).
Maluf vai ficar mais pobre
Cerca de US$ 20 milhões do deputado federal Paulo Salim Maluf (PP-SP), bloqueados em contas na Suíça, estão mais perto de voltar para os cofres públicos brasileiros. O repatriamento do dinheiro é negociado pelo governo desde terça-feira, em Genebra, junto a valores desviados no esquema do propinoduto do Rio de Janeiro entre 1999 e 2000. A definição sobre qual tratado internacional será usado para recuperar os recursos deve sair ainda hoje. Apesar de ter assinado recentemente acordo de cooperação com o país europeu, o Brasil defende que, como o dinheiro de Maluf teve origem de corrupção, a Convenção de Mérida(1), que permite o retorno integral dos recursos, seja usada. Atualmente, cerca de US$ 3,5 bilhões do Brasil, de origens diversas, estão bloqueados em contas no exterior.
Jornal do Brasil
Maluf e Tuma acusados de ocultarem cadáveres 

O Ministério Público Federal em São Paulo ajuizou ontem duas ações na Justiça Federal pedindo a responsabilização do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e do senador Romeu Tuma (PTB-SP) pela ocultação de cadáveres de desaparecidos políticos no período da ditadura militar, nos cemitérios de Perus e Vila Formosa, em São Paulo. De acordo com a Procuradoria, a ação inclui autoridades e agentes públicos civis e da União, Estado e município de São Paulo. Maluf, por exemplo, foi prefeito de São Paulo de 1969 a 1971. Tuma foi chefe do Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Dops) entre 1966 e 1983. 

OAB reage contra aprovação de PEC 

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, afirmou ontem que a aprovação pela Câmara dos Deputados, em segundo turno, por 338 votos a 77, da proposta de emenda constitucional que muda as regras de pagamento dos precatórios “introduz o calote na ordem jurídica” e “é o maior atentado já perpetrado à democracia desde a ditadura militar”. A proposta será agora votada, também em dois turnos, pelo Senado. A chamada PEC do calote permite que a União, estados e municípios honrem os precatórios – ordens judiciais de pagamento de dívidas aos contribuintes, inclusive indenizações – com base em percentuais de suas despesas primárias líquidas, equivalentes a, no mínimo, 3% (União, estados e Distrito Federal) e 1,5% (municípios). Além disso, 70% desses montantes serão destinados a leilões de pagamento à vista, restando apenas 30% para quitação direta, por ordem cronológica.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009




Aprovada punição para quem recusar bafômetro


A Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara aprovou nesta quarta-feira (25) o texto base do Projeto de Lei (PL) 2872/08, que altera o Código Nacional de Trânsito (CNT). Entre as mudanças, está prevista a punição para motoristas que recusarem passar pelo teste do bafômetro. Na próxima semana, o colegiado deve apreciar os destaques feitos ao relatório da deputada Rita Camata (PSDB-ES).

Pelo substitutivo elaborado pela tucana, o condutor que negar fazer o teste do bafômetro estará sujeito à pena de detenção desde que esteja com "sinais notórios de embriaguez". A decisão será do agente de trânsito, que poderá alegar notórios sinais de embriaguez, como sonolência, hálito de álcool, dificuldade de equilíbrio, entre outros. Pela legislação atual, o motorista que não faz o teste, além de ter o carro apreendido, recebe multa e pontos na carteira nacional de habilitação (CNH), mas não é preso.
De acordo com o texto do relatório, incorrerá também no Código Penal o condutor que, sob o efeito de álcool, seja responsável por acidente que resulte em "perigo de morte, debilidade permanente, perda ou inutilização de membro, sentido ou função, invalidez ou morte da vítima". Nesse último caso, a pena será de reclusão de quatro a 12 anos, multa e cassação ou proibição de se obter o documento de habilitação.
Os deputados aprovaram também a parte do texto que proíbe a circulação de motocicletas entre veículos ou entre a calçada e os veículos, a não ser que o trânsito esteja parado. Aqueles que estacionarem em vagas reservadas a deficientes ou idosos terão a multa aumentada, assim como os que participarem de rachas.
Na próxima semana, os deputados devem analisar os destaques que conferem penalidades mais rigorosas às infrações consideradas graves e gravíssimas em relação a excesso de velocidade, ultrapassagens perigosas, direção sob o efeito do álcool ou conectada a celular. A comissão também analisará o aumento do valor das multas, que não possui consenso entre os parlamentares. Depois da CVT, a matéria deve seguir ao plenário.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O QUE ROLA PELO CONGRESSO


Nos jornais: deputados usaram verba da Câmara em campanhas


Folha de S. Paulo
Deputados usaram verba da Câmara em campanhas
Em um período em que o Congresso ficou praticamente entregue às moscas, deputados federais usaram recursos destinados ao suporte de suas atividades legislativas para custear gastos da campanha de 2008.
Os documentos secretos da verba indenizatória nos últimos quatro meses do ano passado, obtidos pela Folha por determinação judicial, revelam que pelo menos sete parlamentares envolvidos nas eleições usaram o dinheiro da Câmara para alugar carros e aeronaves para atividades de campanha e acomodar assessores em hotéis. Instituída em 2001, a verba deveria ser destinada apenas a atividades "diretamente relacionadas ao exercício da atividade parlamentar". Um dos expoentes da Câmara, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) utilizou parte da verba indenizatória na disputa à Prefeitura do Rio em 2008: usou R$ 6.600 para alugar o carro que o transportou durante a campanha. Gabeira disse não considerar incorreta a atitude, porque a Câmara permite o aluguel de carros e porque ele repassou um carro seu (um Gol) para uso do gabinete. "O meu carro, se me permite a expressão, não há cu de peruano que aguente. Os caras andavam comigo em um Gol, não dava para colocar quatro pessoas", disse ele -que, após as eleições, não cobrou mais da Câmara gastos com aluguel de carro. Gabeira disse que isso ocorreu porque ele comprou um carro para uso do gabinete. Principal articulador das campanhas peemedebistas no Pará, Jader Barbalho apresentou no período notas fiscais de R$ 22,8 mil da Locatur Máquinas. Um dos sócios da empresa, que se identificou apenas como Amintas, afirmou que Jader alugou ônibus e caminhonetes para várias cidades do Estado.
Temer defende pena leve para deputados
A Corregedoria da Câmara dos Deputados começa a investigar hoje o uso por deputados de notas fiscais de empresas de fachada ou com endereços fantasmas para justificar os seus gastos com a verba indenizatória -adicional mensal de R$ 15 mil para despesas de trabalho.
Mesmo antes de começar a análise dos casos, porém, o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), já fala na possibilidade de penas mais brandas do que a cassação de mandato. Atualmente, a única hipótese de punição para quebra de decoro dos parlamentares é a perda do cargo no Congresso Nacional.
Tucano faz festa ao lançar obra em metrô mesmo
Potencial candidato à Presidência, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), lançou ontem -numa solenidade com direito a banda de música e exibição de vídeo- uma obra antes mesmo que sua licitação estivesse concluída. De um palanque no Parque São Lucas, Serra anunciou o prolongamento do metrô entre Vila Prudente e Cidade Tiradentes, com implantação de monotrilho, por 23,8 km.
A concorrência internacional, no entanto, foi aberta no dia 30 de outubro. O edital ficará disponível para interessados até o dia 21. O projeto -de R$ 2,8 bilhões- inclui a compra de 54 trens.
Ontem, Serra assinou a ordem de serviço para obras civis da primeira das três fases do projeto, um trecho de 2,4 km entre Vila Prudente e Oratório.
Serra tem 32%, e Dilma, 22%, afirma pesquisa CNT/Sensus
Pesquisa CNT/Sensus divulgada ontem mostra que o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), lidera a disputa pela Presidência com 31,8% das intenções de voto naquele que hoje é considerado um dos cenários mais prováveis. A pré-candidata do PT, ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), aparece em segundo, com 21,7%. O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) tem 17,5% e é seguido pela senadora Marina Silva (PV), com 5,9%.
Numa eventual disputa em segundo turno, Dilma venceria apenas no confronto direto com Aécio Neves.
FAB dá carona a filho de Lula e mais 15
Faltando dez minutos para pousar no aeroporto internacional de Brasília no dia 9 de outubro, uma sexta-feira, o Boeing 737 de prefixo 2116, da FAB (Força Aérea Brasileira), teve de mudar de itinerário e retornar a São Paulo para buscar novos passageiros: o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, com 15 acompanhantes. Meirelles afirma, por meio de sua assessoria, que solicitou o avião para transportá-lo de São Paulo para Brasília e que apenas no momento do embarque soube que, "por solicitação da Presidência", o filho de Lula e mais 15 pessoas "aproveitariam o voo da aeronave colocada à disposição do BC". A viagem do Boeing começou em Gavião Peixoto (SP), levando a Brasília militares a serviço da Aeronáutica. Eram 17h, já perto da capital federal, quando o comandante recebeu ordem de voltar a São Paulo.
Dilma repete Lula e admite ter palanques do PT e PMDB
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, repetiu ontem a constatação já feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a dificuldade de repetir nos Estados a aliança nacional do PT com o PMDB e admitiu que não é democrático impor pactos "lá de cima". As afirmações de Lula e Dilma vêm no momento em que o PT define os novos dirigentes partidários nacionais e estaduais, o que torna as divergências regionais mais visíveis. A apuração ontem à noite indicava vitória em primeiro turno do ex-presidente da Petrobras e da BR Distribuidora José Eduardo Dutra para presidir o partido.
PF investiga policiais por sumiço de bens
A Polícia Federal abriu 54 inquéritos para investigar policiais federais da Superintendência Regional do órgão em São Paulo. Segundo o Ministério Público Federal, instituição responsável pelo controle externo da PF, os casos poderão resultar em punições por corrupção, estelionato e desvio de dinheiro e produtos. Por meio de nota, a Procuradoria afirmou que a abertura dos inquéritos só ocorreu "por ordem" do Ministério Público.
O Globo
Em 10 estados, o que Lula não quer 

O ex-senador e ex-presidente da Petrobras José Eduardo Dutra (SE) deve ser eleito presidente nacional do PT no primeiro turno e pretende anunciar, amanhã, pontos de sua política para tentar pacificar os conflitos entre aliados nos estados. Para as eleições de 2010, cuja prioridade do PT será tentar eleger a ministra Dilma Rousseff sucessora do presidente Lula, Dutra tem o desafio de desarmar palanques duplos da base governista em pelo menos dez estados, inclusive no Rio. Dutra, porém, diz considerar que apenas três estados são dados como caso perdido na tentativa de unificar PT e aliados em torno da candidatura de Dilma: Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

Lula não jogou a toalha sobre unificar aliados'
Provável novo presidente do PT, o ex-senador e ex-presidente da Petrobras José Eduardo Dutra evita cantar vitória antes do tempo, mas analisa sua possível eleição, já no primeiro turno, como evidência de que a disputa interna no PT não dificultará a construção de palanques fortes para a ministra Dilma Rousseff. Nega que o presidente Lula tenha desistido de unir os aliados em torno de Dilma, mas reconhece que essa divisão é irreversível em alguns estados. Sobre o Rio, reafirma que o caminho natural é apoiar a reeleição de Sérgio Cabral (PMDB) e que candidatura própria não depende “só da vontade de Lindberg (Farias, prefeito de Nova Iguaçu)”.

Dilma admite efeito eleitoral de filme
A ministra da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, admitiu ontem que o filme “Lula, o Filho do Brasil”, sobre a história do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, poderá influenciar nas eleições de 2010. Mas disse acreditar que não há como avaliar o peso disso.
— Pode ter efeito na eleição sim. Pode ter um fator de comoção maior ou menor.
O mais forte não é isso, mas a obra dele. Ter atendido aos interesses da população. Agora, isso não podem tirar de mim. Represento a continuidade do governo Lula se for a escolhida, ou outra pessoa do PT. Não acredito que seja assim a transferência de voto, pois não se pode supor que a população não tenha capacidade de racionar por si mesma — disse à rádio CBN de Florianópolis.

Tarso: Supremo tentou usurpar poder de Lula
O ministro da Justiça, Tarso Genro, acusou um grupo de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de tentar usurpar o poder dado pelas urnas ao presidente da República, de ditar as regras sobre a política externa do país. Numa entrevista concedida anteontem ao site “Carta Maior”, Tarso argumentou que cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidir sobre o caso do italiano Cesare Battisti. O ministro classificou de ilegal a decisão do STF de retomar o processo de extradição de Battisti após a concessão do refúgio político ao italiano pelo governo.

Lula critica 'pirotecnia' em investigações da PF
Ao encaminhar ontem ao Congresso Nacional o projeto que cria a Lei Orgânica da Polícia Federal, o presidente Lula disse que o instrumento vai evitar que aconteça “pirotecnia” nas investigações. Ele criticou o fato de que, em algumas ocasiões, acusados de um crime foram expostos, condenados publicamente e, depois, inocentados pela Justiça.
— O que a gente tentou evitar, na verdade? Era o show de pirotecnia em que, muitas vezes, a investigação nem começava e a pessoa já estava condenada pelos meios de comunicação. Na verdade, o bom trabalho é aquele que você faz, apresenta o resultado, seja para inocentar ou para culpar, mas que a pessoa que foi investigada saiba que foi investigada da forma mais neutra possível, e que não houve nenhuma mãozinha por detrás, fazendo com que determinada pessoa tivesse que ser punida porque havia interesse político de A, B, C ou de D — afirmou.

Sensus: Serra mantém liderança, mas diferença para Dilma diminui 

O governador de São Paulo, o tucano José Serra, mantém a liderança nas intenções de voto para a Presidência da República em 2010, e hoje venceria a disputa com a ministra petista Dilma Rousseff (Casa Civil), principalmente se tivesse como candidato a vice o governador de Minas, Aécio Neves. Os dados são de pesquisa do Instituto Sensus, feita de 16 a 20 de novembro, para a Confederação Nacional do Transporte (CNT), e divulgada ontem. No primeiro cenário, Serra teria 31,8% dos votos, contra 21,7% de Dilma, 17,5% de Ciro Gomes (PSB) e 5,9% de Marina Silva (PV). Num eventual segundo turno, Serra hoje venceria Dilma por 46,8% a 28,2%.
Governo estima que PIB cresça 5% em 2010 

O governo enviou ao Congresso novos parâmetros para o Orçamento de 2010, elevando de 4,5% para 5% a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ano que vem. Mesmo com a economia em ritmo mais acelerado, não haverá espaço para ampliar a previsão de receitas, segundo avaliação preliminar de técnicos que acompanham a discussão do Orçamento no Congresso. As estimativas para a taxa média de câmbio e para inflação em 2010 caíram em relação à previsão inicial, o que neutraliza ganhos de arrecadação resultantes do crescimento da economia.
Centrais pedem MPs para reajuste de aposentados
Os presidentes das principais centrais sindicais do país e representantes diretos dos aposentados se reuniram ontem, em São Paulo, para tentar unificar o discurso sobre a questão do reajuste para os aposentados que recebem benefícios acima do salário mínimo. Segundo o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), as centrais fecharam uma posição: pedem que o governo melhore a proposta, formalizada em agosto, e conceda um reajuste baseado na inflação do período mais 80% do PIB de dois anos anteriores, o que daria um pouco mais que os 6% prometidos pelo governo.
O Estado de S. Paulo
Energia nuclear é direito do Irã, diz Lula
Em um jogo de compensações diplomáticas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou ontem a visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, para dar apoio ao programa nuclear daquele país e, ao mesmo tempo, defender o direito de "um Estado de Israel seguro e soberano" com quem terão de conviver palestinos e iranianos. A estratégia serviu para exibir a tentativa de o Brasil desempenhar algum tipo de mediação no conflito do Oriente Médio.

Para líder, EUA não têm coragem de atacar
Em entrevista coletiva, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, após ser indagado pelo Estado se o Irã estaria preparado para um eventual ataque militar dos Estados Unidos ou de Israel, respondeu, enfático: "Eles não têm coragem de praticar isso." "Achamos que a era dos ataques militares já chegou ao seu fim", acrescentou. "Hoje já é tempo de diálogo. Armas e ameaças pertencem ao passado, até para as pessoas atrasadas mentalmente, aquelas a que você se referiu (EUA e Israel)." Ahmadinejad se eximiu de responsabilidade pela prisão de três americanos que ultrapassaram a fronteira do Iraque com o Irã. Ele disse que a decisão de libertá-los cabe à Justiça: "Cada país tem seus regulamentos." Os três seguem presos sob suspeita de espionagem.

Frase sobre Holocausto gera protesto
Cerca de 150 pessoas participaram, em Porto Alegre, de protesto contra a visita do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. O presidente da Organização Sionista do Rio Grande do Sul, Ghedale Saitovitch, disse que o Brasil não deveria receber um governante que condena cidadãos à morte só por considerá-los "diferentes". E lembrou que Ahmadinejad já negou o Holocausto e falou em destruir Israel. Já o conselheiro do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, Jair Krischke, comparou Ahmadinejad a Hitler e emendou: "O povo iraniano é vítima de um líder que não respeita os direitos humanos".

Após pressão, Battisti sinaliza fim da greve de fome
Censurado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e advertido pelos próprios advogados de que seu gesto é inútil e pode ter efeito contrário, por passar a impressão de pressão indevida sobre o governo e o Judiciário, o ativista italiano Cesare Battisti decidiu ontem reconsiderar a greve de fome iniciada há uma semana. A expectativa da defesa é que ela termine hoje. A equipe médica da penitenciária da Papuda, onde Battisti está preso, aguardando o desfecho do seu processo de extradição, está de sobreaviso para providenciar sua readaptação alimentar. 

Com Ciro, vantagem de Serra diminui
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), seria o principal prejudicado pela eventual entrada de Ciro Gomes (PSB) na corrida pela Presidência, segundo revela a pesquisa CNT/Sensus, divulgada ontem.
No cenário em que disputa apenas com Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV), Serra lidera com 17 pontos porcentuais a mais que a pré-candidata apoiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (40,5% a 23,5%). Com a inclusão de Ciro na lista, a vantagem do tucano sobre a petista cai para 10 pontos (31,8% a 21,7%). O pré-candidato do PSB fica em 3º lugar, com 17,5% das intenções de voto, à frente de Marina, com 5,9%.

Cúpula do PSDB rebate críticas do PT, mas planeja ''esconder'' FHC em 2010

A cúpula do PSDB vai "esconder" o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na campanha presidencial de 2010. Assim como ocorreu na última eleição municipal, em que candidatos tucanos como o prefeito de Curitiba, Beto Richa, até "dispensaram" a participação de FHC no programa eleitoral de televisão, dirigentes do PSDB e do DEM dizem que ele não é candidato e o PT não vai transformá-lo em personagem na eleição. A oposição diz que não está preocupada com a tática petista de colar FHC à imagem do governador paulista e pré-candidato ao Planalto, José Serra. "Problema não é ter FHC ao nosso lado. É ter a quadrilha do mensalão inteira na campanha e a candidata Dilma defendendo todos", disse o vice-presidente do DEM, deputado Paulo Bornhausen (SC), para quem o PT deu "indulgência aos mensaleiros e os colocou na campanha".

Correio Braziliense

Afago de Lula aos policiais federais

A Polícia Federal (PF) vai reduzir em dois anos o tempo para que seus servidores cheguem ao topo da carreira. Hoje, para um agente ou delegado chegar à classe especial, são necessários 15 anos de serviço. Um decreto assinado ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva diminuiu o período para 13 anos. A medida vai atingir inicialmente 4.500 funcionários, entre delegados, agentes, escrivães, peritos e papiloscopistas. O ato foi bem recebido pela corporação, mas não atinge plenamente a reivindicação da categoria, que pretendia redução ainda maior. Ontem, ao enviar o projeto de Lei Orgânica da PF para o Congresso, Lula defendeu a necessidade de a instituição ter autonomia para investigar, mas criticou a “pirotecnia” em algumas operações.
Serra à frente, mas sem folga 

A proximidade do ano eleitoral e a hesitação de potenciais concorrentes ao Palácio do Planalto em definir a intenção de disputar o pleito começam a desenhar um novo cenário na intenção de votos dos eleitores. Foi o que mostrou a última pesquisa realizada pelo Instituto Sensus a pedido da Confederação Nacional de Transportes (CNT). A sondagem demonstra que um dos pré-candidatos do PSDB à Presidência da República, José Serra, tem caído na preferência dos brasileiros, apesar de ainda liderar a disputa em todas as simulações. O tucano tem 31,8% das intenções de voto na pesquisa estimulada (quando o nome dos candidatos é apresentado), contra 46% em dezembro passado.

Os tucanos lucrariam com a saída de Ciro

A capacidade de o deputado federal Ciro Gomes (PSB-SP) se aliar tanto com parte da oposição como com petistas tem confundido o governo. Temendo que a candidatura do parlamentar tire votos da ministra Dilma Rousseff, o próprio presidente Lula tem se empenhado em tirá-lo da disputa presidencial. Para isso, ofereceu um palanque para ele na disputa pelo governo de São Paulo. Ontem, no entanto, as articulações governistas foram surpreendidas com dados da pesquisa CNT/Sensus. Os números mostram que, diferentemente do que previam, os eleitores de Ciro não migrariam para a candidata governista, mas para a opção tucana.
Missão: enquadrar dissidentes
Com uma participação expressiva de petistas, a eleição interna do partido deverá eleger, em primeiro turno, o ex-senador José Eduardo Dutra como futuro presidente e deixar para uma segunda rodada de votações a escolha em estados cruciais para a aliança com o PMDB. Segundo o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), a apuração está acirrada no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Maranhão e no Amazonas. Nos três primeiros diretórios estaduais, a disputa ocorre entre grupos alinhados com a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos interessados em lançar candidaturas contra os peemedebistas nos estados.
Pressão por fatias do bolo 

Ciente de que todos os partidos da base vão rachar na hora de votar o projeto que institui o sistema de partilha da produção de petróleo e da vantagem numérica dos estados não produtores em termos de votos, os governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e do Espírito Santo, Paulo Hartung, vão pressionar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para evitar novos prejuízos aos seus cofres. Hoje, eles estarão em Brasília para pedir que o presidente interceda no sentido de evitar a guerra de plenário que se avizinha em torno da divisão dos royalties do petróleo a ser extraído das áreas de pré-sal já licitadas.
Jornal do Brasil

Dilma e Serra cada vez mais próximos
A pesquisa CNT/Sensus divulgada ontem acendeu o sinal de alerta na oposição – principalmente PSDB, DEM e PPS: a chefe da Casa Civil do presidente Lula e candidata declarada à Presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, está cada vez mais perto do favorito – mas não declarado – pré-candidato tucano José Serra. Pelos números de ontem, vê-se um claro crescimento da petista, em detrimento do “sumiço” do tucano que ainda não se declarou (o PSDB ainda vai fazer prévias ou escolher por consenso o seu candidato até janeiro). A diferença caiu para apenas 10 pontos.
Sem Serra, chapa Aécio-Ciro venceria coligação PT-PMDB 

A sondagem também mostra que, se Aécio Neves (PSDB) decidir formar uma chapa com Ciro Gomes (PSB), a dupla venceria sem problemas a disputa de 2010 – nesse caso, com José Serra fora. Segundo a CNT/Sensus, a chapa com Aécio na presidência e Ciro na vice receberia hoje 32,4% dos votos, seguida por Dilma-Temer, com 26,6%. Em terceiro lugar, Marina e Leal receberiam 8,3% dos votos, enquanto 32,8% se mostraram indecisos, ou votaram em branco/nulo.